Este livro é composto por um conjunto de sete histórias cujas personagens principais, falando na primeira
pessoa, são objetos carregados de simbologia: O Mapa Cor-de-Rosa é acusado de estar na origem do célebre
Ultimatum de 1890 , um antecedente que terá contribuído para o assassinato de
D. Carlos I e mais, tarde, para a implantação da República. A Bala que estava dentro da pistola do
Almirante Cândido dos Reis que se suicidara, pensando que a revolução tinha
falhado. Acompanhado por um ordenança, o diplomata alemão preocupado com a vida
dos estrangeiros que residiam no Avenida Palace pega na Bandeira Branca e segue rumo ao Marquês de Pombal, onde se
encontravam muitos Republicanos. A Coroa
Real que vive despeitada porque nunca mais foi posta numa cabeça de rei ou
rainha desde o tempo de D.João IV. O
Navio de Guerra que quando disparou sobre os edifícios do Ministério teve a
certeza de que minou a confiança dos militares que defendiam a Monarquia. O Iate Real D. Amélia que levaria o rei
deposto D. Manuel II e toda a família real até ao exílio. A Varanda – da câmara Municipal de Lisboa, a partir da qual José Relvas proclamou a República no dia 5 de
Outubro de 1910.
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